Resenha: Coraline e o Mundo Secreto

coraline-e-o-mundo-secreto2Um pesadelo de criança. Assim é a incrível animação Coraline e o Mundo Secreto.

Não daqueles que fazem a garotada acordar suando frio e com o coração acelerado. Mas um pesadelo light, em que rola, no máximo, um friozinho na barriga.

Na história, baseada no livro de Neil Gaiman, Coraline é uma impaciente menina de 11 anos, que acaba de se mudar com os pais para um casarão sem graça. Entediada, ela explora o lugar e descobre uma porta secreta que leva a uma versão alternativa e melhor da sua vida.

Lá, tudo é lindo e mágico. Sua mãe prepara comidas deliciosas, seu pai é divertido e no jardim crescem as mais belas flores. Um mundo perfeito, se não fossem… olhos de botões (só eu, ou mais alguém acha isso muito assustador?).

É incrível pensar que tudo é feito em stop-motion. A todo instante eu me perguntava “como eles fizeram isso? como eles fizeram aquilo? COMO?”. E o diretor Henry Selick (O Estranho Mundo de Jack) conseguiu deixar a coisa ainda melhor com o sábio uso da tecnologia 3D.

O ponto alto são as cenas dentro do universo paralelo, as melhores e mais belas. Bem como os divertidos personagens secundários e a trilha sonora, que é absurda de boa. Ainda assim, o ritmo do filme poderia ser um pouco mais agitado (fiquei entediado em algumas passagens). 

Sombrio e visualmente impecável, Coraline e o Mundo Secreto é um daqueles filmes que merece ser visto no cinema (de preferência em 3D).

Nota: 8,0

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